Teorias de banheira.

Um dia dei por mim a resolver problemas de matemática e geometria descritiva enquanto tomava banho, algures entre o gel de banho e o shampô, decidi escrever sobre tudo o que me vai na cabeça nestes momentos de puro ócio.

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Olha que engraçado...

Quando toda a gente e inclusive eu, pensava que já não me podia acontecer mais nada, eis que a minha banheira se lembra de algo com que me picar a cabeça.

Recentemente adquiri uns chinelos todos castiços, para as minhas incurssões até à casa de banho. Já tinha uns, mas não gostava deles, não eram castanhos e não tinham aquele algodãozinho por dentro, enfim... não interessa.
Andava todo contente, porque agora estava menos mal. Pelo menos cambaleio confortável até à casa de banho.
Outra coisa curiosa que acontece comigo, é a quantidade de roupa que tenho que vestir para conseguir sobreviver noite após noite, num quarto virado a norte com uma das paredes rasgada por um plano de vidro. Nunca me pesei com ela, mas acreditem que nem o boneco da michelin me fazia frente se me encontrasse na rua vestido com o meu traje de noite.

Acontece normalmente, eu chegar à casa de banho e ligar a torneira, para minimizar o tempo de espera que leva a substituir a água fria dos canos pela quente que vem do cilindro. Neste período de espera vou retirando as várias camadas de roupa que me cobrem. Por qualquer razão da física, e aqui é que está a parte engraçada, vou camada a camada, carregando-me de electricidade estática. Devo lembrar que são 07:03, que acabei de acordar após umas más 5 horas de sono e que tenho calçados, ao contrário, os meus novos chinelos castanhos com o algodãozinho. Ora, não sei se já saíram de um carro após uma viagem e apanharam aquele "zapzinho" quando tocam na chapa, pois bem, comigo normalmente são descargas de alta voltagem, eu até consigo ver e ouvir o raio que se gera entre a chapa e a minha mão.

Voltando à casa de banho, estamos no momento em que me encontro completamente nu a tremer que nem uma vara verde e pronto para saltar para dentro da banheira, eis que jogo a mão à água para testar a temperatura quando apanho uma electrocução de todo o tamanho.
Acreditem no que vos digo, dá para ver o raio e tudo, aquela côr azulada, o tac estridente e a dôr agonizante que percorre o corpo todo.
É que nem é pelo choque, o pior mesmo é o melão com que fico. Eu até ando assustado, sempre que me lembro, faço o caminho até à casa de banho a dar toques em peças metálicas para ir descarregando a electricidade estática.

O meu pai acha muito engraçado e tem muito a mania de se rir de mim quando apanho o choque no carro, queria vê-lo aqui. Um dia preparo-lhe o cenário...

Enfim... até qualquer outro acontecimento.

5 Comments:

  • At 2:10 da tarde, Blogger Junta-te ao clube said…

    Não posso deixar de rir às gargalhadas e dizer que me acontece o mesmo... no carro e mesmo nas pessoas! Faz tac e faz faísca.
    É horrível andar sempre aos choques.
    Também apanho choques quando coloco as chaves na ignição do carro... :/

     
  • At 2:10 da tarde, Blogger Junta-te ao clube said…

    Ops esqueci-me de dizer que sou eu... a Ziggy!

     
  • At 7:33 da tarde, Blogger Manuel Mendonça said…

    Oi. Eu não me vou rir da situação porque, deste que comprei uns sapatos novos, tb ando a ver as faiscas quando tento fechar a porta do carro à chave. Antes ria-me bastante dessas situações mas agora, além de não achar graça, começo a ficar com medo de ir por gasolina.

     
  • At 4:17 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    dzzzzz!! dzzzzz!! é fiuxxx quando me acontece com os cabélitos :)

     
  • At 11:27 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    grande maluco.abraço.

     

Enviar um comentário

<< Home